Objetivos e Ações Estratégicas
Versão do documento: 4.0, 22/06/2021
Histórico de Revisões
| Data | Versão | Autor | Revisor | Observação |
|---|---|---|---|---|
08/10/2014 |
1.0 |
Marcelle Mirsky |
Flávia Heinze |
Primeira versão |
22/05/2015 |
2.0 |
Marcelle Mirsky |
Miguel Negrelli |
Atualização dos indicadores para adequação às observações do SCAMPI B e alinhamento estratégico da BASIS |
22/03/2018 |
3.0 |
Cédric Lamalle |
Miguel Negrelli |
Atualização dos indicadores para 2018 e 2019 |
22/06/2021 |
4.0 |
Cédric Lamalle |
Miguel Negrelli |
Atualização dos indicadores até 2022 |
Estratégia de Alta Maturidade
Objetivos
A BASIS estabelece objetivos anuais para a qualidade e desempenho dos processos a serem usados por seus projetos; que estão alinhados com o planejamento estratégico da organização.
Os objetivos estão documentados na Base de Medição e Análise Organizacional
Estes objetivos são selecionados com base em dados históricos, motivando as equipes a buscar ainda mais a qualidade e produtividade, tudo isso relacionado com o tipo de tecnologia (Java, .Net, C#, PHP, Android e IOS). Os objetivos quantitativos de desempenho são medidos através da produtividade por Pontos de Função e os objetivos de qualidade são medidos em defeitos por Pontos de Função, considerando os produtos selecionados para análise de desempenho processo (Requisitos, Análise e Projeto e Software) de cada etapa do processo. A justificativa destes dados e a compreensão do resultado final está ligada à compreensão dos subprocessos individuais (calculando na fase de testes a quantidade de defeitos injetados). Estas justificativas, metas e subprocessos estão identificados na linha de base organizacional.
Critérios de Seleção
As linhas de base e todas as metas são apresentadas em um documento, conhecido internamente como Relatório Estatístico de Processo e no SGO, que armazena todas as medições e limites e, permite que o gerente de projeto/Coordenador detecte quando os subprocessos estão ou não estáveis, como um envio de mensagem automática semanalmente pelo Robô SGO. O Gestor analisa as causas e planeja ações para mitigar o efeito ou eliminar a causa (estas ações são documentadas no Relatório Estatístico).
A seleção dos subprocessos críticos e a análise dos dados é feita pelo Grupo de Processos (EPG), como o uso do CrystalBall. A decisão pelos subprocessos críticos foi baseada na análise existente alinhada aos objetivos estratégicos através da decomposição do processo organizacional. Esta decomposição está documentada na Base de Medição, que é instanciado por todos os projetos, que herdam todas as definições dos indicadores. Excepcionalmente, no caso em que projetos tenham uma produtividade ou densidade de defeitos definida em contrato esta deverá ser usada como Limite de Especificação nas análises de Desempenho do projeto e documentadas no Relatório Estatístico.
Execução da Análise de Desempenho
A Análise de Desempenho de Processos é feita pelos gerentes de projeto no MiniTab para os indicadores ligados às metas (limites de especificação definidas para o projeto ou organizacionais), representada em gráficos de controle. O Gerente do Projeto tem uma visão geral do status quantitativo (as tendências) dos seus projetos mensalmente.
Processos que não estão estáveis ao longo do projeto são gerenciados quantitativamente com a monitoração contínua dos seus limites para entender a sua capacidade. Dado que um subproceso não está estável, isto implica que o Gerente de Projeto deva tratar e gerenciar o risco de como conseguir alcançar os limites de controle estabelecidos para cada subprocesso da organização.
O Gerente de Projetos/Coordenador consulta a Análise de Monte Carlo (contida na Baseline de Desempenho mais atual), para selecionar a melhor composição de subprocessos do seu projeto visando minimizar a qualidade. A densidade de defeitos deve ser consultada para planejar a quantidade de ciclo de testes. Riscos devem ser identificados quando a composição selecionada não atender os limites de especificação definidos pelo projeto pelo cliente ou pela equipe. O Gerente do Projeto pode usar o CrystalBall e incluir novas composições, planejando a que maximiza a produtividade.
Quando selecionar o processo definido para o projeto, o Gerente do Projeto, estabelece um conjunto de estratégias possíveis para o projeto. Algumas das variáveis incluem subprocessos alternativos (como por exemplo técnicas de EPE, utilização de Testes automatizados, dependências técnicas do cliente e/ou variáveis relacionadas a composição da equipe para o projeto).
A diferente composição de processos são simuladas e comparadas. Um modelo de previsão de desempenho (produtividade) e outras baseadas em qualidade (defeitos por caso de uso), baseado em probabilidades e limites. Usando o resultado combinado com a análise de riscos, quando existe mais de uma possibilidade viável de composição de subprocessos, o Gerente do Projeto/Coordenador seleciona o processo definido para o projeto. Alguns modelos de previsão são baseados na ANOVA, Regressão Linear e Simulação de Monte Carlo.
O Gerente do Projeto monitora três componentes do Plano do Projeto: (a) Os dados quantitativos derivados da Análise de Desempenho de Processos (Minitab/SGO), representando como um gráfico de controle (o projeto/caso de uso está representado como um ponto verde entre duas linhas que representam os limites superior e inferior e com outras regras de tendência para complementar esta análise, por outro lado pode ser representado como um ponto vermelho quando está fora dos limites); (b) os valores preditivos dos dois modelos usados na avaliação de composição de processos (equação de erros que pode ser consultada no Plano de Medição ou nos Relatórios Estatísticos Organizacionais); (c) o desempenho (produtividade) e qualidade de cada caso de uso ao longo das fases. Com estas informações o Gerente de Projeto decide o que deve observar mais e o que fazer.
O Gerente do Projeto/Coordenador deve usar o Guia de Alta Maturidade para realizar as análises estatísticas do seu projeto.
Análise de Causa Raiz (CAR)
Se os dados demonstram alguma anomalia, o Gerente do Projeto executa o CAR. Existem 3 (três) tipos de CAR: Um é periódico e executado ao longo das análises organizacionais; os outros dois são executados no nível de projeto e, podem ou não, incluir solicitações de mudança dos processos definidos para a organização. Um destes tipos está associado ao desempenho dos subprocessos controlados estatisticamente de cada casos de uso que ficou fora dos limites. Nestes casos o Gerente do Projeto deve executar o CAR para a analisar e identificar a causa especial da variação do problema e resolvê-lo. Outro tipo de CAR está relacionado ao número excessivo de erros encontrados em fases avançadas do processo, podendo mudar o planejamento do projeto sempre que necessário.
CAR periódicos são executados a cada ciclo do Projeto de Melhoria, os objetivos específicos e todos os dados de defeitos e processos são utilizados nesta análise. Após uma série de filtros de processos um conjunto de dados é identificado e utilizado como entrada para esta análise. Depois de analisar a causa-raiz, são elaboradas junto aos experts de cada área: propostas de solução, estimativas e desempenho esperados destas ações. O EPG define os critérios de seleção para os pilotos que são usados para avaliar o impacto da mudança. A análise da efetividade da mudança pode ser feita de diversas formas, desde que quantitativas. No caso de melhorias inovadoras devem ser usadas as técnicas comparativas de ANOVA e Mann-Whitney pelo menos para os subprocessos impactados.
O EPG analisa os dados e decide junto aos Diretores como deve ser feita a estratégia de implantação do processo. Isto pode acontecer mesmo que a diferença estatística não seja significante, como resultado de uma hipótese testada. Neste casos, se existe melhoria mas não é possível baseá-la em dados estatísticos, a implantação é feita mas a monitoração desta melhoria é mais frequente do que nos casos em que a mudança é estatisticamente significativa.
Os resultados do CAR e outras entradas são considerados para criar o Plano do Projeto de Melhoria.Cada objetivo é analisado e medido considerando o ROI. O EPG, junto aos Diretores decidem a sequência de melhoria que vão ser implementadas e implantadas. Uma vez que os pilotos são finalizados a forma de implantação é selecionada. A implantação é monitorada e periodicamente analisada utilizando ferramentas estatísticas como ANOVA (de média ou igualdade de variâncias), Regressão Linear e Mann-Whitney.
Histórico de Revisões
| Data | Versão | Autor | Revisor | Observação |
|---|---|---|---|---|
15/08/2018 |
1.0 |
Cédric Lamalle |
Geraldo Palmeira |
Versão Inicial do Documento |
09/09/2018 |
1.1 |
Cédric Lamalle |
Geraldo Palmeira |
Atualização do nome SEPG por EPG |
22/10/2018 |
1.2 |
Guilherme Peres |
Cédric Lamalle |
Adição da seção Referências |